segunda-feira, 15 de junho de 2009

REFLEXÕES

Texto III - CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA

Ana Teberosky
Núria Ribera


Verificamos neste texto que as crianças não precisam de preparação para aprender,ao entrar na escola elas já estão em ativo processo de construção de conhecimentos, ao contrário do se pensava anteriormente, pois há uma interação dentro do seu grupo familiar e social que passam conhecimentos informalmente os quais servem de base para o processo de alfabetização. O convívio com materiais escritos e seus leitores faz com que meninos e meninas se familiarizem com a linguagem escrita já que a oral acontece de forma natural.
Tanto na orientação construtivista como na socioconstrutivista, a criança em seu contexto familiar está em contato com diversas produções escritas. Hoje temos uma visão maior dos contextos que podem ser fontes de informação, onde as crianças não utilizam apenas um material, mas uma diversidade de materiais alfabetizadores.
A escola deve facilitar o acesso a estes materiais, pois nem todos tem
esta garantia mesmo que não sistematizada em seu ambiente familiar.
Diversos contextos servem como fonte( livros, jornais, rótulos, etc) a sós ou junto com adulto, executar a leitura feita em voz alta pelo adulto, relacionar o contexto com o texto, imitar a leitura, produzir textos longos que ouviram e memorizaram, pois "reconhecem e produzem as formas discursivas associadas à linguagem escrita mesmo antes de serem capazes de ler ou escrever por si próprios".
Para a alfabetização emergente a situação das crianças menos favorecidas é de carência, (financeira), na visão construtivista mesmo os
filhos de analfabetos chegam à escola com certos conhecimentos pois só contam com suas ações e relações, mesmo não ouvindo leitura de livros e sem ter acesso a materiais escritos e sem a interação social, podem fazer perguntas e desenvolver idéias sobre a escrita. As fontes de conhecimentos devem ser consideradas, pois tira de foco a falta de desempenho pelo nível econômico, às vezes a influência social é atenuada pela atividade cognitiva
individual.

*DIFERENTES CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO NA AULA

Da relação entre ações e objetos

Os diferentes tipos de objetos escritos dão lugar à atividades diferentes. A disposição gráfica, as formas de compaginação informam as atividades que podem ser realizadas.

Na creche em que trabalho nós damos oportunidades aos nossos alunos de manusearem diversos materiais escritos, e todos os dias nós distribuímos a eles uma variedade de materiais,( revistas, história em quadrinhos, encartes, livros de histórias, etc), e como somos quatro( uma professora, e três estimuladoras) conseguimos mediar este acesso, pois cada uma se encarrega de um grupo de alunos, nós os deixamos bem à vontade, mas quando eles tem algum questionamento a fazer estamos alí para dar suporte até mesmo para que eles sintam que o que eles estão realizando é importante para nós também.

De observar ações dos adultos

O menino e a menina ao observar o adulto ele imita a ação, esta atitude deve ser valorizada, mesmo que a função fique implícita, mas a participação é visível. No processo de alfabetização os meninos e meninas já diferenciam o desenho da escrita. É importante que observarem os aspectos da ilustração, que façam interpretação e comparação com os objetos reais na forma, tamanho etc, e compreender as relações entre desenho e texto.

De escutar a leitura em voz alta

Quando lemos paras as crianças além de aproximá-las da linguagem escrita elas aprendem a reproduzir as falas dos personagens inclusive com a entonação correta, ampliam o vocabulário e acabam compreendendo melhor o texto.

De escrever em "voz alta", ditando ao professor

Até mesmo antes das crianças conseguirem escrever por si mesmo, podem ditar para um adulto. Sendo assim a criança já tem redação própria,
neste caso ele não apenas imita ou repete, mas cria seu próprio texto.

Certa vez quando eu lecionava no CIEP para uma classe de alfabetização, um aluno chamado Ramon que ainda não tinha domínio sobre a leitura e a escrita, me levou um bilhete, então ele me disse que sabia o que estava escrito e disse:
_ Está escrito tia te amo!
Então lhe perguntei como sabia o que estava escrito?
_ Foi eu que mandei minha irmã escrever.

De perguntar e receber respostas

A interação feita com a leitura em voz alta e ditar para o adulto, inicia-se uma outra atividade a formulação de perguntas pelo aluno, onde o professor deve estar atento para dar as respostas e satisfazer os anseios das crianças suas curiosidades e dúvidas.
Nós temos um aluno de três anos na creche que tudo o que falamos e o que lemos ele pergunta o por quê, até quando vamos lhe dar alguma atividade para realizar ele quer saber por quê.

De suas próprias ações de escrever

Na alfabetização inicial as atividades de escrita devem ser sempre feitas, pois além da criança produzir seu próprio texto e a leitura de sua própria escrita, junto a isso acontece a aprendizagem.

De produzir textos longos

Nesse contexto de produção de textos longos é que as crianças aprendem aspectos discursivos e textuais da linguagem escrita.
As crianças já produzem textos além de conhecer a diversidade de tipos, antes de dominar a escrita gráfica, ao contrário da proposta pedagógica de alfabetização seqüencial e linear onde pontua as fases em primeiro a palavra e depois o texto, primeiro ler e depois escrever.
A proposta de termos vários contextos de aprendizagem na aula nos permite ver a alfabetização como um processo que começa antes da escola, incluindo a leitura e escrita, e resulta num complexo processo de entendimento pela criança de tudo que a rodeia.

REFLEXÕES

Texto II: ORALIDADE E ESCRITA ( PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA)
Leonor L. Fávero
Maria Lúcia C.V.Andrade
Zilda G. O. Aquino

Através da leitura do texto observamos que nos processos de linguagem o que antes era visto apenas como verbalização, hoje está inserida em análises textuais, em suma um texto não é só o que
escrevemos, mas também a produção oral.
Aprendemos sobre os fatores que constituem a conversação, os níveis e a estrutura do texto escrito, vimos que o texto falado tem que ter coesão e coerência, da mesma forma que o escrito.
Segundo Brandão, (1979) " a linguagem é o único atributo humano que nos permite aprender, pensar de uma maneira criadora e mudar, do ponto de vista social, desse modo, somos muito diferentes dos animais sem linguagem, que são mais dominados pelo instinto".

Após lermos o texto o professor passou uma atividade que deveria ser feita em dupla com questões referentes ao texto. Após feito e enviado para ele, ele faria uma troca das produções, e as
duplas iriam analisar o trabalhos dos colegas. Foi uma ótima idéia para a socialização, onde também
vamos exercitar nosso lado crítico.

REFLEXÕES

Texto I PROCESSOS INICIAIS DE LEITURA E ESCRITA
Rosineide Magalhães

O objetivo deste texto é contribuir na formação continuada do professor em sua prática docente, pois a educação é dinâmica e não estagnada como muitos pensam e praticam, e também não tem uma verdade única e temporal, ela tem diversas variantes, para que o educador saiba como agir no auxilio ao processo de construção de conhecimento da criança.
Ele aborda estratégias lingüísticas de leitura, fazendo a relação entre o som e a grafia, e a valorização do lúdico no ensino da língua materna, sistematizando todo o processo que dá início a leitura e a escrita na pré-escola.
Devemos explorar a diversidade textual, deixando bem claro a finalidade de cada um, e valorizando o que o aluno traz consigo de seu ambiente familiar ao chegar na escola, sua experiência como leitor de símbolos e códigos, pois ninguém é nulo de conhecimento, o texto também esclarece a importância do texto falado no processo da escrita.
Ivan eu gostei muito deste citação por isso vou postá-la.

"Não basta apenas saber ler e escrever, é preciso também fazer uso da
do ler e escrever, saber responder às exigências de leitura e escrita que
a sociedade faz continuamente ( daí o recente surgimento do termo
letramento, vem se tornando de uso corrente, em detrimento do termo
alfabetismo)". CAPE-RME-BH)

Olha eu tinha feito digitado no papel, mas preferir postar, desculpe o atraso, agora vou assistir
aula e depois eu ponho o restante.Tchauuuuuuuuuuuuuu

REFLEXÕES

Texto inicial: Construindo o Portfólio Eletrônico
Ivan Amaro

Fizemos a leitura do texto em sala e em seguida o professor pediu que conceituássemos avaliação formativa, que é uma proposta de sua disciplina.
Ao meu ver é uma das mais democráticas formas de avaliar, pois permite a construção da autonomia e da auto-crítica do indivíduo, dando mais oportunidades pois há diversidade de material a ser avaliado.
Ao saber que a forma de avaliação seria através de blog fiquei com receio, pois é um desafio para quem não domina a informática a esse ponto, mas depois me acalmei, pois nada é impossível.
Mas devemos ter em mente que é um trabalho onde a qualidade é muito importante pois além de sermos avaliados, outros terão acesso ao nosso blog, pois é temos que caprichar não é Ivan? O blog não deve ser apenas um arquivo de informações, mas sim uma seleção de produções feitas através de leituras, pesquisas e reflexões, e com uma pitada de bom senso.