quinta-feira, 2 de julho de 2009

REFLEXÃO TEXTO IV

PRÁTICAS DE LINGUAGEM ORAL E ALFABETIZAÇÃO INICIAL NA ESCOLA: PERSPECTIVA SOCIOLINGÜÍSTICA
Erik Jacobson

No texto acima vimos que a alfabetização inicial tem como base a necessidade de professores e professoras dar novos conceitos as diversas habilidades que as crianças dominam antes de ingressarem na escola. No processo de desenvolvimento as crianças se socializam como leitores, e escritores através das interações em suas comunidades. Manejar a identidade social através da escrita não se restringirem apenas saber utilizar as regras sobre as letras, e por o professor não deve objetivar apenas as habilidades de codificar e decodificar.
Não podemos pensar num só padrão de alfabetização e por isso as práticas podem ser organizadas de várias formas,a chamada múltiplas alfabetizações, termo utilizado em função das práticas de leitura e escrita estarem localizadas em tempos e espaços concretos. Sendo assim nem todos as crianças participam das mesmas experiências, já que cada um tem seu espaço familiar.
Vimos por vários expemplos que alfabetização é um ato de se comunicar, onde as crianças devem manejar os aspectos psicolingüisticos e
sociolingüisticos da leitura.

A OPÇÃO LINGÜISTICA PARA A LEITURA E ESCRITA

Para ser preparado para a leitura a escrita e a escola, a linguagem oral utilizada na casa da criança deve ser estudada. Sociolingüisticamente é preciso verificar o entendimento do valor da linguagem no mundo pelas crianças. Desta forma uma criança que já percebe o valor da língua de sua casa, então vimos que a alfabetização não é apenas aprender a cartilha e aprender a se comunicar.

A ESTRUTURA PARTICIPANTE DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

É uma forma utilizada em sala para que haja um controle de turno de palavras pelo professor, é ele quem dá o direito de falar ao aluno
e as colaborações só devem ser feitas com a autorização prévia do professor.
Esse tipo de estrutura não contempla a todos, pois a forma de se comunicar dos grupos não são as mesmas da estrutura participante. É bom observar que as mudanças dessas estruturas causam alterações no avanço escolar

Após a leitura do texto juntamente com os esclarecimentos do professor concluímos que os grupos sociais exercem grande influência nas mudanças da língua, tanto de tempo quanto de espaço, o
contato com eles é determinante na forma de linguagem que a criança vai utilizar, ao ouvir muito determinadas palavras, eles assimilam pois fazem parte do seu contexto por exemplo: falano, pegano, fazeno, pois o processo de aquisição da linguagem é social.
Mas mesmo respeitando este aspecto temos que ter uma unidade lingüística ( norma padrão ),
para que todos independente da região em que esteja consigam se comunicar, é preciso dominar as formas de falar da própria língua, pois é como se existisse vários idiomas dentro da língua materna.
Apesar de valorizar a oralidade de cada um, não podemos privar as camadas sociais de conhecer a língua padrão.
A escola como espaço de acesso dos desprivilegiados tem que proporcionar variedades lingüística (multi lingüística) , e é realmente este o papel da escola, socializar o conhecimento e experiências diversas, apesar das diferenças sociais, pois a escola é o lugar de inclusão.
devemos considerar a forma que a criança fala, mas não podemos privá-la de conhecer a língua padrão.

1 comentário:

  1. Rosangela, infelizmente, esta reflexao esta muito superficial e nao retrata os aspectos do textos do Eric Jacobson. Faca uma sintese mais detalhada do texto. Novamente, vejo como essencial que voce procure fazer ligacoes com sua pratica...

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